A Missão Ame/Aid Mision atrvés de uma parceria com Peniel e sua familia, desenvolve apoio em projetos que levam esperança, amor e cuidado aos bolivianos.
Segue uma das cartas que nos enviou:
"Saímos de Santa Cruz de la Sierra com destino a cidade de Cochabamba, Bolívia. Eu faço minhas pesquisas de praxe, seja pela internet ou mesmo no terminal de ônibus buscando saber se há bloqueios pelas estradas.
Já passamos tanto desconforto nas estradas da Bolívia que buscar saber se há ou não esses bloqueios, já passou a ser rotina. Já ficamos em outras ocasiões dois, três, quatro ou mais dias trancados sem poder seguir viagem por causa dos bloqueios. O duro é a falta de água, comida, em muitos lugares os mosquitos e em outros o forte frio.
Descemos do ônibus aproximadamente às 6:00 horas da manhã e fazia um frio de 5º C. Antes de sair de Santa Cruz eu havia dito aos amigos que me acompanhavam na viagem, para levarem apenas uma mochila, justamente pensando nos bloqueios.
E foi uma maravilha ter apenas uma mochila, pois tivemos que andar muito para passar nas regiões fechadas pelos taxistas. Eu tinha pena das famílias com crianças e muitas malas, por que tinham que deixar o ônibus sem ao menos saber como chegar ao destino. Mesmo acreditando que conviver com esses bloqueios gera um pouco de experiência e expectativa do que poderá acontecer.
Mas o povo boliviano, como os demais da América Latina, não se previne e nem se prepara. Ninguém pensa em levar algumas bolachas ou água de reserva.
E ao chegar a Cochabamba os mesmos taxistas haviam sido bloqueados. Nós andamos
mais de dez quilômetros e pela minha falta de experiência eu levava uma bolsa inadequada de um lado, megafone do outro e várias caixas com literatura; e o frio era de -2 ºC.
Olhei para o meu colega e observei que tinha uma mochila confortável e apenas um megafone. Mesmo ele tendo menos tempo em Bolívia, tinha de sobra experiências nas viagens por toda nação boliviana enfrentando muitas vezes situações semelhantes. A necessidade em La Paz e Cochabamba ainda é muito grande.
Nós ainda precisamos de contatos que desenvolvam o trabalho de forma constante alcançando o povo de forma intensa. Sei que a hora vai chegar!
Aprendi a fazer esse projeto com o que temos, mas realmente sentimos o trabalho desenvolvendo vagarosamente, pois com o aumento do valor do frete a nossa locomoção tem se tornado cara e em muitas regiões ficamos sem poder atender, pela falta de um veículo. Precisamos de um veículo
Para que equipes locais possam desenvolver projetos contínuos na Bolívia e ajudar povoados isolados, é necessário que pessoas como você apóie esta causa. Então, contribua para que nós cheguemos muito além.
por Missão Ame
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